Há 2 anos atrás descobri que estava grávida no dia em que fui para um novo festival em Portugal, chamava-se Be-In Gathering e era uma espécie de irmão mais novo e mais focado em terapias e famílias do que o seu big brother – Boom Festival, e tal como ele bi-anual. A organização e a localização eram as mesmas, mas a dimensão e as propostas eram diferentes. Neste festival não havia música eletrónica, havia música orgânica feita com instrumentos reais, havia muito menos gente e uma sensação de estarmos em tribo ainda maior, havia milhares de workshops, terapias, aulas, palestras, todos muito acessíveis e com filas quase inexistentes. E imensas famílias, centenas de crianças, tudo no meu modo de vida favorito: o slow living. Nem sequer restavam dúvidas que o Congo iria ter ali a sua primeira experiência festivaleira. Chamem-lhe o festival do well being, dos naturebas ou dos freaks…mas nós também somos isso tudo! Somos urbanos mas gostamos das nossas não-sei-quantas semanas de freakisse por ano, sem horas, sem wi-fi, de pé descalço, com pouca roupa, sujos de pó mas conectados ao que realmente interessa. O planeta, a natureza, as amizades e nós próprios.

No Boom também há tudo isto, mas o Boom também tem vários stages de música eletrónica e a probabilidade de eu me perder a caminho de uma terapia é enorme, por isso é que eu digo: O Being é para os crianças, o Boom é para os pais.

Passados 2 anos, estamos a dias de ir à 2a edição deste festival maravilhoso que agora mudou o nome para Being Gathering e desta vez em familia, como tanto imaginámos. E ainda por cima vamos de caravana, por isso está a ser todo um excitamento familiar geral.

O terreno fica em Idanha-a-Nova, pleno interior de Portugal, quase a tocar em Espanha, portanto é sempre um sitio com temperaturas elevadíssimas no Verão e se precisamos ter algumas precauções com nós próprios, com os minis então é a triplicar.

Além daqueles basics (chapéu, protector solar, etc) fiz uma pequena lista de super essentials. Quando voltarmos hei de escrever outro post sobre a experiência e se faltaram, ou não, os ditos essentials:

Garrafa de água reutilizável (less plastic please..always)

Snacks saudáveis e muita fruta (A comida servida lá é 90% vegetariana e M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A. O congo também é veggie por isso esta logística fica bem fácil)

Oléo de Calendula para acalmar as picadas de mosquito

Pomada de Arnica para as 75830324 quedas que prevejo acontecerem (esta criança não é propriamente calma)

Mini estojo de primeiros socorros

Crocks ou sandálias leves e fechadas para evitar pontapés nas pedras

Mochila de transporte, ou carrinho com rodas TT, ou tcharan….a nossa última aquisição: um Wagon aka carrinho parecido com o do calvin onde ele transportava o tigre!! Estamos nós mais excitados para passear com aquilo do que o seu futuro dono!

Sombra (feitas com paus, com panos, com as tendinhas que se vendem por ai, o importante é haver sombra)

Ear Defenders (a música por vezes é alta e o aparelho auditivo das crianças pode ficar danificado facilmente, além disso ficam ainda com mais bochechas, por isso ainda mais apetecíveis)

-Borrifador 

And that’s a wrap!! Para a semana quando voltarmos logo vejo se me esqueci de alguma coisa, para quem não conhece e tenha interesse em saber mais sobre este paraíso perdido fica aqui um link da edição de 2015, enjoy:

By Noki

 

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